Opinião – Adriano De Bacco – vice-presidente Ascon Vinhedos

Terça-Feira, 11 de abril de 2017

Terceirização
O projeto aprovado pela Câmara e transformado em lei pelo presidente da República, Michel Temer, é de 1998 e libera a terceirização de todos os setores das empresas, seja atividade fim ou atividade meio, e também no serviço público. A prorrogação dos contratos de trabalho permitiu a manutenção dos empregos para aqueles que poderiam ser demitidos no final do contrato.

As organizações que contratam têm a obrigação de exigir das empresas terceirizadas todas as garantias legais quanto à segurança dos trabalhadores, como por exemplo, a Carteira Profissional assinada. Assim, os colaboradores têm a garantia de seus direitos conforme estabelece a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Em relação a isso, nada mudou. Porém, a expectativa fica sobre como será votada a lei de flexibilização do regime trabalhista. Caso aprovada, a Reforma Trabalhista irá permitir que o acordado entre patrões e empregados tenha poder de se sobrepor às normas trabalhistas e as negociações passarem a ser por meio dos sindicatos filiados.

Segundo dados do IBGE, no trimestre encerrado em fevereiro, o número de desempregados no Brasil atingiu a marca de 13,5 milhões de brasileiros, o maior índice da série histórica que se iniciou em 2012. O número de pessoas sem trabalho cresceu 36% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Com essas medidas as empresas passam a se focar em partes específicas do trabalho, tornam-se mais especializadas e produtivas, elevando, assim, os ganhos em toda sua cadeia de produção. Por exemplo, quando uma empresa contrata uma terceirizada para cuidar da segurança ou da limpeza de suas instalações, essa empresa reduz a quantidade de procedimentos que tem que lidar e acaba prestando um melhor serviço ao seu cliente, com menos gastos para a burocracia, resultando em uma maior produtividade. E maior produtividade significa melhores condições e mais ganhos reais também ao trabalhador.

Com a terceirização em vigor, as empresas tendem a se tornar mais produtivas, gerando oportunidade de emprego e isso refletirá em melhores serviços e produtos com preços mais competitivos, tornando-as mais ágeis e produtivas. Até serviços melhores poderão vir mesmo do governo, uma vez que produzindo mais, aumenta-se a arrecadação de impostos.

Adriano de Bacco
Vice-presidente de Administração e Finanças

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