As obras acontecem pelo Movimento Unidos por Bento, que reúne mais de 20 entidades, comunidade e poder público
Uma grande união de esforços marca o movimento de Bento Gonçalves pela reconstrução de vias e acessos, total ou parcialmente destruídos pelas enchentes e deslizamentos ocorridos em decorrência do pior desastre natural ocorrido em nossa região. ASCON e AEARV assumiram a Operação Reconstrução, a partir de 06/05/2024 com formação de um grupo de trabalho, formado por corpo técnico, assumindo a reconstrução das obras de arte de nossa cidade, sendo elas pontilhões, pontes, galerias pluviais, calhas de escoamento de água, entre outros.
“Com a coordenação da prefeitura, recebemos as indicações dos pontos a serem trabalhados e suas demandas. Iniciamos ainda naquele momento com horas máquinas e já estamos na etapa de reconstrução de acessos, iniciando por dois pontos: 40 da Graciema e ERS 444, no Vale dos Vinhedos. Os recursos para estes trabalhos emergenciais são provenientes do PIX: financeiro@cicbg.com.br, cujo valor arrecadado está sendo dobrado pelo Sicredi. Unidos seremos muito mais rápidos e ágeis nesta reconstrução”, destaca Alan Scomazzon, atual presidente da Ascon.
Tudo iniciou após o chamamento da prefeitura municipal, onde mais de 20 entidades da cidade, capitaneadas pelo CIC-BG – Centro da Indústria, Comércio e Serviços de Bento Gonçalves, o qual está responsável pela administração dos recursos provenientes de doações de empresas, entidades e da comunidade em geral, estão reunidas em prol das ações para reestabelecer nossa cidade e sua comunidade, com ações nas mais diferentes frentes de atuação. A gestão e acompanhamento das obras está sendo coordenada pelo nomeado pelas entidades, o Eng. Civil Milton Milan, que também foi o responsável quando das obras junto à UPA, durante a pandemia.
Os efeitos devastadores e os estragos, datados do início de maio de 2024, ainda seguem preocupando e mobilizando profissionais das mais diferentes áreas, reunindo inclusive geólogos de todo o país em um esforço conjunto para investigações e análises de solo. ASCON e AEARV também lançaram um comunicado técnico aos moradores que tiveram suas casas atingidas ou que em áreas de risco, alertando sobre a complexidade de análise técnica sobre a estabilidade estrutural das residências afetadas. “Existem muitos riscos de caráter externo que interferem neste momento, uma análise apenas estrutural destas edificações não seria o suficiente para garantir o retorno seguro neste momento”, complementa Marcelo Ticiani, presidente da AEARV.
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